A chapa 3, nominada como oposição Cutista, traz em seu programa e discurso o argumento de que o sindicato tem que ter "diálogo" para conseguir avançar nas conquistas da categoria, que é preciso "conversar" com aqueles que são nossos patrões, no caso específico, o atual prefeito do PP. É óbvio que na luta sindical o diálogo, as reuniões de negociação são importantes. No entanto, ou a chapa desconhece a postura política do atual prefeito que é quem não dialoga e não senta para negociar com os trabalhadores ou, por seus compromissos políticos com a CUT e com a sustentação de uma concepção sindical que confunde as fronteiras de representação dos interesses dos trabalhadores dos interesses dos patrões e governos, retira totalmente de seu programa a luta direta e a organização de base dos trabalhadores como forma de ação política, o que também é extremamente grave para a organização sindical.
Avanilson A. Araújo,
Advogado e mestre em Ciência Política pela UEL.
Mais um livro sobre Educação do Campo
Há 11 anos
Eu pessoalmente me identifiquei mais com a ideologia da chapa 3, inclusive votei neles. Admiro a Ana, até votei nela para prefeita, mas acho que, enquanto ela estiver a frente do Sindicato, as negociações com a administração de Silvio Barros, O Justo, não vão avançar. Penso que seu discurso ideológico xiita e iracundo não é o que o funcionalismo, eu inclusive, queremos agora.
ResponderExcluirVide o caso, guardadas as devidas proporções e mal comparando, do que aconteceu com o DCE da UEM. Os estudantes mostraram que o discurso FORA FMI, FORA NEO-LIBERALISMO, FORA BUSH, FORA LULA, FORA CAPITALISMO, FORA DUNGA, ETC.já cansou e não deu em nada. É claro que, naquele caso, foi um voto de protesto.
E que venha agora a enchurrada de comentários e postagens metendo o pau no que eu disse.
Faz parte.