Olha só. A Justiça negou o pedido de liminar feito pelo Ministério Público para que fossem suspensas as obras das 169 unidades habitacionais do PAC Santa Felicidade. Aquela mesma que foi iniciada sem a consulta dos moradores dos bairros onde as casas estão sendo feitas e a mesma que está usando os locais onde deveriam ser feitas crecher, escolas, postos de saúde. O juiz Mário Seto Takeguma aceitou a alegação da administração municipal de que a “edificação das casas populares estavam divididas em 13 bairros, em quantidades não superior a 28 unidades por bairro, havendo inclusive bairro com construção de apenas 3 unidades” e que, por isso, seria dispensável o estudo de impacto de vizinhança ou audiência pública. A decisão foi tomada na terça-feira, 28. “O que está em jogo é o atendimento de um público em situação vulnerável, que não pode esperar indefinidamente a casa própria”, comenta o secretário de Planejamento, Guatassara Boeira. Está certo que 3 casas novas em um bairro não casa muito impacto, mas e nos bairros que contruirão as 28 casas? As medidas para que os moradores do Santa Felicidade tenham de volta as suas casas tem que ser tomadas rapidamente, como disse o secretário, mas não de forma a lesar outros moradores.
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